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Veja quanto ganham os policiais militares presos suspeitos de matar mulher a tiros
17/02/2024 08:27 em NOTÍCIA

Os dois tiveram a prisão prorrogada pela Justiça do Maranhão. Vítima seria tia de um dos militares envolvidos.

Servidores efetivos, os dois policiais militares do Tocantins presos no Maranhão pela morte de uma mulher ganham salários superiores a R$ 5 mil. Eles tiveram as prisões prorrogadas por mais 30 dias.

O cabo Etevaldo José Machado Silva Júnior e o soldado Elielson Rocha Sales estão presos em um batalhão da PM no Maranhão. Eles são suspeitos de matar a dona de casa Maria de Jesus Souza Morais, tia de Etevaldo.

O soldado Elielson Rocha faz parte da última turma de militares formada pela Polícia Militar do Tocantins. Ele está lotado no 9º Batalhão da PM – TO e recebe um subsídio bruto R$ 5.856,91.

O cabo Etevaldo José Machado Silva Júnior entrou na Polícia Militar em 2014 e atualmetne está lotado no 3º Batalhão da Polícia Militar, onde ganha salário bruto R$ 7.634,34.

Justiça do Maranhão prorroga prisão de PMs do Tocantins suspeitos de assassinato

Prisão prorrogada

A Justiça do Maranhão prorrogou por mais trinta dias a prisão dos PMs do Tocantins suspeitos da morte de uma mulher em Imperatriz. Eles estão presos desde o último sábado (10).

Eles são suspeitos de matar a tiros a dona de casa Maria de Jesus Souza Morais, tia de Etevaldo. O soldado Elielson entrou na PM no último concurso da corporação.

O comando-geral da PM afirmou, em nota, que abriu investigação interna para apurar a conduta dos envolvidos. Disse que lamenta o ocorrido e reafirma o compromisso com a imparcialidade e não coaduna com posturas incompatíveis com a nobre função pública. (Veja a nota abaixo)

A TV Anhanguera e o g1 ainda não localizaram a defesa dos policias para comentar a decisão da justiça.

Entenda

Segundo as investigações da Polícia Civil do Maranhão, o crime aconteceu no momento em que PMs de Imperatriz tentavam localizar uma pessoa que escapou de uma abordagem e se escondeu na casa onde morava Maria de Jesus.

Enquanto os militares do Maranhão estavam dentro do imóvel, ouviram disparos de arma de fogo do lado de fora e descobriram que Maria de Jesus estava morta.

"A senhora Maria de Jesus se encontrava em frente à casa vizinha, ocasião em que dois indivíduos [chegaram] numa motocicleta, de modo que um deles desembarcou da motocicleta, se aproximou da vítima, a senhora Maria de Jesus, e efetuou um disparo na direção do peito. A vítima caiu e o atirador ainda desferiu dois outros tiros, retornou para a motocicleta e empreendeu fuga”, disse o delegado James dos Anjos, chefe da Delegacia de Homicídios de Imperatriz.

Segundo ele, a população apontou para onde os suspeitos tinham fugido. Logo depois, Etevaldo e Elielson foram presos pelos militares do Maranhão.

“Pelo que foi colhido até agora, os indícios apontam que a autoria recai sobre esses dois indivíduos aí que são policiais do estado do Tocantins, policiais militares, para dizer”, afirmou o delegado.

A polícia está investigando o crime e afirma que o caso se encaminha para um feminicídio. A suspeita é de que Maria de Jesus teria um relacionamento com um desafeto do sobrinho, o PM Etevaldo José.

A TV Anhanguera teve acesso a decisão da Justiça do Maranhão que manteve a prisão em flagrante. O documento afirma que os acusados negaram o crime e alegaram que estavam a caminho do aeroporto para realização de exercícios físicos.

"Tendo em conta a gravidade em concreto dos fatos até aqui apurados, em que uma pessoa foi morta em frente de sua residência, de forma violenta, bem como que os elementos até aqui juntados apontam que os autuados se encontravam com uma arma de fogo com numeração raspada, sem os documentos pessoais de identificação, bem como que eles estavam conduzindo uma motocicleta honda biz branca, sem placa”, diz o documento.

O que diz a Polícia Militar do Tocantins

A Polícia Militar do Tocantins esclarece que foi informada sobre prisão de dois policiais militares na noite do dia 10 de fevereiro, na cidade de Imperatriz-MA, suspeitos de envolvimento na morte de Maria de Jesus Sousa, naquela cidade.

De imediato, a Polícia Militar já adotou as medidas preliminares para apuração interna e está acompanhando o caso.

Os envolvidos permanecem presos em uma Unidade Policial Militar na cidade e Imperatriz e à disposição da Justiça.

A Polícia Militar lamenta o ocorrido e reafirma à sociedade seu compromisso com a legalidade e imparcialidade, bem como não coaduna com posturas incompatíveis com a nobre função pública.

Por TV Anhanguera e g1 Tocantins

16/02/2024 09h20  Atualizado há 21 horas

 

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