Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
Seis trabalhadores em condições análogas à escravidão são resgatados em Grajaú
01/02/2024 08:43 em NOTÍCIA

Eles estavam vivendo em situação degradante em uma casa de taipa.

 

Seis trabalhadores em condições análogas à escravidão foram resgatados de carvoarias, no período de 16 a 27 de janeiro, nos municípios de Grajaú e Sítio Novo do Maranhão.

Segundo o Ministério Público do Trabalho, a identificação e seleção das carvoarias foi realizada com base em uma metodologia de análise de dados e processamento de imagens de satélite, que mapearam as unidades de produção de carvão vegetal.

Entre as carvoarias inspecionadas, houve uma no município de Grajaú, onde os trabalhadores eram submetidos a diversas irregularidades trabalhistas, tais como: excesso de jornada, não concessão de férias, não fornecimento de equipamentos de proteção individual de forma adequada, transporte irregular, entre outras.

Eles viviam alojados em uma casa de taipa em situação desumana. No local, foi encontrado muita sujeira, goteiras e mau odor. Além disso, não havia água potável e banheiro, que obrigava os trabalhadores a fazerem as necessidades ao relento.

Ainda segundo o procurador Maurel Selares, “a força-tarefa resultou de um projeto piloto para fiscalização de trabalho em condições análogas à escravidão em carvoarias que integram a cadeia produtiva do aço e da ferro-gusa, com o objetivo de regularizar as condições de trabalho nessa cadeia de fornecimento, exigindo-se medidas eficazes de monitoramento e prevenção das siderúrgicas controladoras do mercado”, disse o procurador.

A ação foi composta por integrantes do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF), que teve por objetivo a verificação de existência de irregularidades trabalhistas em carvoarias.

COMENTÁRIOS
Comentário enviado com sucesso!